quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Qual foi a alteração introduzida na soja transgênica Roundup Ready e que riscos ela pode trazer parao meio ambiente e a saúde humana?

A principal alteração da soja transgênica é a introdução de um segmento de DNA (material genético), através de técnicas biotecnológicas, que codifica a expressão de proteínas bacterianas até então ausentes na planta original. Seqüências de nucleotídeos de origem viral com função regulatória também fazem parte do material genético introduzido. A nova soja é resistente ao herbicida Roundup,
cujo princípio ativo – o glifosate – controla plantas daninhas inibindo a enzima 5'-enolpiruvato-chiquimato-3-fostato-sintase (EPSPS). Essa enzima catalisa uma reação na cadeia de biossíntese dos aminoácidos aromáticos (fenilalanina, triptofano e tirosina) presente em plantas e microrganismos e ausente em animais, peixes e aves. Quando aplicado, o glifosate acaba matando as plantas de soja, pois a enzima nativa tem baixa resistência ao referido herbicida.
Genes heterólogos ao da soja já estudados em outras espécies apresentam níveis variáveis de resistência ao herbicida. O gene CP4 EPSPS, que confere alto nível de resistência ao herbicida, foi retirado da Agrobacterium estirpe CP4 e introduzido na soja, onde é responsável pela produção da enzima CP4 EPSPS em grandes quantidades (0,2% das proteínas da semente). O grau de similaridade com a enzima nativa da soja é de 51%.
Vários são os riscos à saúde humana segundo trabalhos de Mae-Wan Ho, da Open University, na Inglaterra. A soja alterada geneticamente contém seqüências de bactérias, de vírus e da petúnia, que não fazem parte da nossa alimentação.
Também são desconhecidos seus efeitos no aumento ou na diminuição da  alergenicidade (capacidade de provocar alergia) que a soja já apresenta naturalmente.
Seus possíveis efeitos pleiotrópicos (produzidos por genes que levam a duas ou mais características diferentes) ou epistáticos (interferência de um gene na expressão de outros) não são conhecidos. Embora estudos já tenham comprovado que houve, na soja transgênica, um aumento na expressão do inibidor da tripsina (proteína alergênica) e que pode provocar desnutrição em ratos, a empresa que desenvolveu tal soja insiste em considerá-la quimicamente equivalente à soja não-transgênica. Essa equivalência foi aceita pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em 24 de setembro de 1998, quando considerou que o produto não apresentava risco à saúde humana e ao meio ambiente.

do herbicida glifosate, não é possível prever o risco que o produto consumido, se contiver resíduo do herbicida, pode causar. Resíduos do herbicida já foram detectados em moranguinho, alface, cenoura, cevada e peixes.
Também não constam do processo enviado à CTNBio dados sobre os resíduos do glifosate em partes da planta ou em seus produtos. Na Califórnia, esse herbicida é, entre os agrotóxicos, o terceiro mais comum a provocar problemas, como irritação da pele e dos olhos, depressão cardíaca e vômitos. A toxicidade crônica do produto causou câncer nos testículos de ratos e reduziu seu número de espermas. Outros estudos indicaram que fórmulas contendo glifosate causam mutações em genes.Do ponto de vista ambiental os riscos também são altos. O herbicida usado mata  plantas indiscriminadamente, com efeitos diretos na dinâmica populacional de bactérias, fungos e insetos. O herbicida pode ser altamente tóxico para peixes, minhocas e fungos micorrízicos.
Outro aspecto é que o aumento da aplicação deum mesmo produto químico acelera o desenvolvimento de plantas resistentes. Já  existem várias espécies resistentes ao herbicida glifosate que podem causar prejuízos à agricultura brasileira. Não se exclui também a possibilidade da transferência desse gene de resistência ao herbicida para outras variedades ou espécies por polinização cruzada. A transferência horizontal dos genes, via infecção, para organismos do solo também é um risco. Se microrganismos do solo suscetíveis ao glifosate adquirem resistência ao herbicida, sua dinâmica populacional deverá se alterar profundamente, sem que se saibam quais serão as reais conseqüências. Dados os riscos que a soja transgênica apresenta, a SBPC considera sua liberação para cultivo e consumo prematura, pois não há garantia de que o produto seja sadio, seguro e vantajoso para a agricultura brasileira.  
[CH 146 – janeiro/fevereiro/1999]
Rubens Onofre Nodari
DEPARTAMENTO
DE FITOTECNIA,
UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SANTA CATARINA

Outro aspecto importante é que a soja contém fitoestrógenos – substâncias envolvidas com anomalias reprodutivas em camundongos, ratos e humanos. Sabese que o glifosate induz a síntese do fitoestrógeno em algumas leguminosas, o que pode ocorrer também na soja. Como nenhum resultado experimental relacionado ao assunto foi apresentado para a soja transgênica submetida à aplicação

Pode a ovelha Dolly ser considerada um Organismo Geneticamente Modificado (OGM)?

Se entendermos a engenharia genética no seu sentido estrito de “tecnologia do DNA recombinante” – vigente na biologia molecular –, Dolly não pode ser considerada um claro produto da engenharia genética nem um OGM ortodoxo. Isso porque não houve, estritamente falando, alteração – uma recombinação de DNAs diferentes – , mas apenas manipulação, no sentido de uma transferência de um “pacote fechado” de DNA nuclear de uma célula doadora para uma célula receptora (oócito), previamente enucleada (cujo núcleo foi retirado anteriormente), ou seja, sem fusão nem recombinação entre DNAs diferentes.
Existe, no entanto, outras interpretação, que parte de uma distinção entre “ontogenia” e “função”, isto é, entre o que a célula é enquanto ente e sua função (o que ela “faz”) no processo de clonagem.
Nesse caso, enquanto ente, o conjunto formado pelo núcleo da célula diferenciada doadora e o oócito
enucleado receptor talvez não possa ser considerado um OGM. Mas, do ponto de vista funcional, houve manipulação genética de célula germinativa e, portanto, pode também ser considerado, pelo menos funcionalmente, um OGM. É esse desvio de função um dos aspectos mais relevantes da experiênciado embriologista escocês Ian Wilmut e de sua equipe, ao lado do fato de se tratar da clonagem de uma ovelha adulta, sem passar pelo processo de reprodução por fecundação.
[CH 135 – agosto/1997]


Fermin Roland Schramm
ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE
PÚBLICA, DA FUNDAÇÃO
INSTITUTO OSWALDO CRUZ
 
 

De que maneira é feita a modificação genética de organismos, como no caso das moscas Drosophila?

Há várias técnicas para transformar geneticamente organismos como as drosófilas, mas todas introduzem DNA no núcleo de uma célula-ovo ou em uma célula embrionária, ainda não-diferenciada, do organismo receptor para que o gene se integre ao genoma da célula e seja transmitido às suas descendentes.
Quando se usa uma célula embrionária não-diferenciada, nem todas as células do organismo adulto serão descendentes dela e, portanto, portadoras do gene. Mas é necessário que as células germinativas sejam provenientes da célula transformada para que os gametas (óvulos ou espermatozóides) do novo indivíduo portem o gene e possam passá-lo à próxima geração. O DNA pode ser introduzido no núcleo por injeção, sob microscópio, usando-se uma microsseringa. Mas existem técnicas mais sofisticadas, como um “revólver” adaptado que atira microprojéteis de tungstênio cobertos por DNA. Uma vez no núcleo, o gene integra-se ao genoma do receptor por um processo que pode ocorrer naturalmente, graças à tendência ao emparelhamento e recombinação entre seqüências semelhantes de DNA (recombinação homóloga).
Contudo, diversas espécies têm facilitadores dessa integração – a bactéria de solo Agrobacterium tumefaciens, por exemplo, é capaz de infectar várias espécies de plantas e transferir um segmento de DNA para o seu hospedeiro. No caso da modificação genética da Drosophila melanogaster (mosca-das-frutas), pode-se construir e injetar na célula uma molécula de DNA que contenha o gene que se quer transferir e uma seqüência de DNA capaz de se mover de um ponto para outro qualquer do genoma (o elemento de  transposição P). No entanto, ainda existem alguns problemas para a transformação genética dos organismos eucariotos (os que têm núcleos diferenciados nas células), como a morte de muitas das células injetadas e a integração aleatória do DNA injetado, que nem sempre ocorre em um local favorável à expressão do gene. É feito um grande número de tentativas para, com sorte, obter-se um organismo adulto transformado geneticamente.  
[CH 169 – março/2001]
Blanche Christine Bitner-Mathé
DEPARTAMENTO DE GENÉTICA,
INSTITUTO DE BIOLOGIA,
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Espécies africanas de água doce estão ameaçadas de extinção

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Torneiras abertas e óleo de cozinha, qual o resultado desta união?

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Cidade americana irá multar habitantes que não reciclarem o lixo

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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Blog | Greenpeace Brasil

Blog Greenpeace Brasil

Homo Sapiens, le documentaire 1/3

Homo Habilis, Homo Ergaster Or Something...

quest for fire-trailer(1981)

A importância da utilização do fogo como instrumento de transformação da nossa sociedade se acelerou com o progresso da cultura humana. Além de fornecer conforto térmico e melhorar a preparação de alimentos, ele desde cedo foi usado em rituais dos mais diferentes povos, na fabricação de armas (até os dias atuais), na produção de novos materiais (ajudando a fundir metais, por exemplo) e como fonte de calor para máquinas térmicas. Entretanto, o que é o fogo?O fogo surge do processo de rápida oxidação de um material combustível, liberando luz, calor e os produtos da reação, como dióxido de carbono e água. Dessa forma, o fogo é um mistura de gases em altas temperaturas e por isso emite luz na faixa do infravermelho e visível.Para certas faixas de temperatura, os gases ficam totalmente ionizados. Isso ocorre porque os elétrons são arrancados dos átomos que os compõem, levando-os ao estado de plasma. O plasma (que nada tem haver com o material contido no sangue) pode ser observado, por exemplo, em lâmpadas fluorescentes, em que o gás fica ionizado devido à descarga elétrica.
Revolução IndustrialUm grande salto no desenvolvimento tecnológico ocorreu justamente quando se desenvolveu a máquina a vapor, dando início à Revolução Industrial, no final do século 18. Nesse caso, o principal combustível era o carvão e, a partir da sua queima, produzindo fogo, foi possível transformar a energia liberada em outra, com capacidade de realizar trabalho – ou seja, impulsionar máquinas e equipamentos a fazerem tarefas que antes dependiam da força bruta humana.Nas primeiras máquinas térmicas, o fogo era utilizado para aquecer a água até a temperatura em que ela se transforma em vapor. A partir disso, com o acúmulo de vapor, a pressão aumentava, fazendo com que ele empurrasse um pistão que colocava uma roda, por exemplo, em movimento.Essas primeira máquinas foram usadas para extrair a água das minas de carvão, mas logo foram aplicadas nas indústrias e no desenvolvimento dos trens. Em poucas décadas, essas máquinas transformaram o mundo.Desde aquele tempo existia a preocupação em desenvolver tecnologias mais eficientes para o aproveitamento da energia, ou seja, construção de máquinas com maior rendimento – que produzam mais consumindo menos. De fato, já no século 19 se fazia uma pergunta cuja resposta até hoje não é fácil: é possível construir uma máquina com 100% de eficiência? Seria possível conseguir isso?A resposta a essa questão não foi simples e mostrou que não se tratava apenas de uma limitação tecnológica, mas sim uma limitação da natureza. Esses estudos levaram ao desenvolvimento de um novo ramo da física conhecido como termodinâmica.
Em busca da máquina perfeitaA termodinâmica estuda o comportamento de sistemas com muitas partículas (como, por exemplo, um gás), levando em conta os efeitos de trocas térmicas. Dois de seus princípios fundamentais, conhecidos como a 1ª e a 2ª leis da termodinâmica, foram elaborados a partir de tentativas de desenvolver a máquina perfeita.A 1ª lei da termodinâmica é, basicamente, a conhecida a lei da conservação da energia. Ou seja, independentemente de qual for o processo físico que esteja ocorrendo, a energia nunca é criada ou destruída, mas simplesmente transformada em outra forma de energia.Era dessa maneira que a energia liberada pela queima do carvão nas antigas máquinas era transformada em energia de movimento, por exemplo.Nas usinas nucleares, em vez de utilizar o fogo para aquecer a água, a energia contida no núcleo atômico é liberada para aquecer e transformar a água em vapor, que, em altíssima pressão, movimenta as turbinas.Entretanto, nem toda a energia gerada, seja qual for o processo, poderá ser sempre útil para nós. É um fato observado que, em todo processo no qual ocorre uma transformação de energia, parte dela se transforma numa energia que não pode ser aproveitada, e é perdida para o ambiente na forma de calor.Todos nós já observamos que qualquer máquina, seja a movida a vapor, eletricidade, gasolina etc., sempre fica aquecida. Esse aquecimento surge justamente da perda de energia em forma de calor, que ocorre quando realizamos qualquer processo de transformação de energia.
Limites para a eficiênciaFoi o engenheiro e matemático francês Nicolas Léonard Sadi Carnot (1796-1832) que, ao estudar o desenvolvimento de máquinas térmicas, chegou à conclusão de que seria impossível construir uma máquina térmica com 100% de eficiência, levando ao 2º princípio da termodinâmica (ou 2ª lei).A 1ª lei estabelece que a energia não pode ser criada nem destruída, referindo-se à quantidade de energia. A 2ª lei qualifica isso, acrescentando que a forma que a energia assume nas diversas transformações acaba se ’deteriorando’ em formas menos úteis de energia.Ela se refere, portanto, à ’qualidade’ da energia, levando em consideração também a energia que se torna mais difusa e acaba se degenerando em dissipação. A partir da 2ª lei é que chegamos ao conceito de entropia (veja a coluna "O caos e a ordem"), que está associada a uma medida de desordem de um sistema.O domínio do fogo pelos primeiros hominídeos foi de fundamental importância para a sobrevivência da nossa espécie. Em milhares de anos utilizando o fogo, o homem conseguiu produzir diversos materiais (metálicos, cerâmicos) que impulsionaram o desenvolvimento civilizatório.Com o advento da máquina a vapor, usando o fogo como fonte de energia, ocorreu o grande processo de industrialização que nos levou ao atual estágio tecnológico.Ao compreender como ocorrem os processos de transformação de energia, a termodinâmica se estabeleceu com um dos mais importantes ramos do conhecimento da física, que se aplica desde as máquinas a vapor até as modernas usinas nucleares. Sem dúvida, o fogo acendeu a curiosidade humana e foi uma das molas propulsoras do nosso progresso.

Ciências para Crianças

Lorotas dos Negadores do Aquecimento - Lorota Solar

Ciência em Dia

http://cienciaemdia.folha.blog.uol.com.br/

Ciência maluca

Os assuntos mais bizarros do mundo das pesquisas científicas com muito bom humor.


http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Telecurso 2000 2º Grau - Física - Aula 04 (1 de 2)

Teste de aceleração com uso de GPS no Nokia N95

Teste de aceleração com uso de GPS no Nokia N95

Aceleração

Aceleração

2º Mão na forma (Os Sólidos de Platão)

1º Mão na forma (Introdução (Dialogo geométrico))

Quadrado, Cubo e Cia - Mão na Forma (eps. 3)

Quadrado, Cubo e Cia - Mão na Forma (eps. 3)

Quadrado, Cubo e Cia - Mão na Forma (eps. 3)

Aula sobre formas geométricas

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Experimento com Nitrogênio e Bexiga - Ciência em Ação

Truques de matemática

Explicação da Ebulição da Água no Microondas

Ciência em Show em Uberlândia

Programa Eliana - Ciência em Show - 20/09 ( Parte 01 )

Programa Eliana - Ciência em Show! 13/09 - Parte 2

Programa Eliana - Ciência em Show! 13/09 - Parte 1

gelo seco e cafe

As Redes Sociais e o Meio Ambiente

As Redes Sociais e o Meio Ambiente

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Brasileiros questionam origem do asteroide que extinguiu dinossauros

Brasileiros questionam origem do asteroide que extinguiu dinossauros

Astrônomos do Observatório Nacional fizeram observações no Chile.

Asteroide não seria da Família Baptistina, como afirmou estudo americano.

Bernardo Tabak


Da TV Globo



Em 5 de março deste ano, um estudo publicado na revista Science afirmou: o impacto de um grande asteroide, que originou a cratera Chicxulub, no México, foi a causa da extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos. A afirmativa colocou um ponto final na questão e descartou outras hipóteses que buscavam explicar como os gigantescos répteis sumiram da Terra.

Entretanto, uma dupla de astrônomos brasileiros afirma que o asteroide que caiu no México não é o que se acreditava ser. Uma recente pesquisa do Grupo de Planetologia do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro, contesta um estudo feito por pesquisadores do South West Research Institute, nos Estados Unidos, em 2007.

O estudo americano anunciou ter sido um fragmento da Família Bapstistina (asteroide 298) que atingiu a Terra onde hoje se localiza a cratera de Chicxulub, no México. Em astronomia, uma família é o conjunto de objetos resultantes de uma colisão entre dois asteroides.

Estudo americano não tinha observações suficientes

“Nós pesquisamos fragmentos do asteroide que caiu no México”, conta o astrônomo Jorge Carvano.

Ele e a também astrônoma Daniela Lazzaro fizeram ainda uma campanha de observação em alguns telescópios, entre eles o Gemini, no Chile, que tem poderosos espelhos de 8 metros de diâmetro.

Nas observações, eles puderam determinar com grande precisão o albedo, que é a fração da luz solar refletida por um asteroide. “A partir do estudo da composição dos fragmentos e da visualização do albedo, é possível afirmar que a Família Baptistina não tem nada a ver com o asteroide responsável pela extinção dos dinossauros”, enfatiza Carvano.

De acordo com os pesquisadores brasileiros, o valor do albedo de um asteroide originado da Família Baptistina é quase sete vezes maior do que o valor do albedo típico dos meteoritos CM2, que é a composição provável do corpo celeste que gerou a cratera de Chicxulub.

“O estudo americano trabalhou com dinâmica e não com observação dos corpos. Na hora de escolher a teoria, eles não tinham observações suficientes e, por isso, acabaram apoiando uma tese errada”, disse Carvano. A pesquisa dos brasileiros está publicada no site da revista britânica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.


Pesquisador acredita que nunca vai se saber a origem do asteroide

De acordo com Jorge Carvano, vai ser muito difícil nomear ou explicar a origem do asteroide que causou a extinção dos dinossauros. “Saber com certeza, eu acho que, provavelmente, nunca saberemos. Já passaram vários asteroides pela Terra, e muitos outros ainda e vão passar”, comentou ele.

Sobre a possibilidade de haver um novo impacto na Terra que cause a extinção da espécie humana e de outras tantas, Carvano acha as previsões alarmistas. “A gente não conhece nenhum objeto que vai cair na Terra. Apenas por volta do ano 2036, o asteroide Apophis vai passar muito perto do nosso planeta”, explica o astrônomo.

Carvano destaca ainda que o diâmetro do Apophis é de algumas centenas de metros, enquanto que o asteroide responsável pela extinção dos dinossauros tinha cerca de 15 quilômetros de diâmetro. “Mesmo se houvesse uma colisão, o estrago seria de proporções muito menores”, afirma.

“No fundo, o que a gente quer é entender a relação e o processo dos asteroides e cometas com a Terra, e com o Sistema Solar como um todo”, ressalta o astrônomo. “Muitos asteroides chegam mais pertos de nós do que a Lua. A gente precisa entender o que acontece para planejar os próximos passos. Quem sabe no futuro, com as novas tecnologias, não vamos poder explorar os recursos minerais dos asteroides”, conclui Carvano.


http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1539897-5603,00.html


Ciência Brincando

Pessoas, acessem os sites e aprendam mais!!!!!!!


http://www.on.br/

http://www.on.br/site_brincando/